Sat. Nov 2nd, 2024

Em uma revelação inovadora, cientistas descobriram que a lua é 40 milhões de anos mais velha do que se acreditava anteriormente. Ao reanalisar cristais de zircão de uma amostra de rocha lunar, trazida pela missão Apollo 17 da NASA em 1972, deduziu-se que a lua tem pelo menos 4,46 bilhões de anos.

Historicamente, a teoria predominante postula que a lua foi formada após uma colisão cataclísmica entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte. Esse impacto gigantesco ejetou uma enorme bola de rocha fundida no espaço. Conforme esse objeto ardente e fundido começou a esfriar e solidificar, cristais de silício conhecidos como zircões foram formados. Devido à sua resistência inerente ao calor intenso e ambientes adversos, esses zircões perduraram, servindo como uma ferramenta inestimável para desvendar os momentos primordiais da lua.

Dentro dos cristais de zircão está o urânio radioativo, que decai para chumbo a uma taxa predeterminada. Esse processo de decaimento permite que os cientistas determinem com precisão a idade de uma amostra de rocha, quantificando a quantidade de chumbo e urânio presentes. Philipp Heck e sua equipe na Universidade de Chicago empregaram a tomografia de sonda atômica — uma técnica que oferece uma análise intrincada da composição e posicionamento dos átomos — para reexaminar zircões da amostra de rocha lunar da Apollo 17. Suas descobertas? Os zircões têm aproximadamente 4,46 bilhões de anos.

Essa revelação essencialmente cimenta a cronologia lunar”, explica Heck. “Os zircões oferecem uma data, um ponto de referência, permitindo-nos identificar quando o oceano de magma da lua começou a solidificar. É como colocar um marcador definitivo na linha do tempo lunar.”

Anteriormente, em 2021, a mesma amostra de zircão foi estudada usando um tipo específico de espectrometria de massas. Embora a análise sugerisse a antiguidade da amostra, ela não pôde discernir definitivamente se o chumbo detectado era um subproduto do decaimento radioativo ou simplesmente uma presença incidental.

No entanto, a precisão da tomografia de sonda atômica trouxe clareza a essa ambiguidade. O método emprega um feixe de partículas carregadas para extrair uma seção ultrafina de uma amostra — abrangendo apenas alguns átomos. Um laser poderoso então vaporiza esses átomos, canalizando-os para um espectrômetro de massas. Esse processo meticuloso confirmou que o chumbo detectado realmente provém do decaimento radioativo.

Levando em consideração a crença estabelecida de que o sistema solar tem aproximadamente 4,57 bilhões de anos, Mahesh Anand da Open University, UK, comenta: “Com esses novos dados, podemos agora delinear a formação da lua com precisão notável.”

Ele ainda esclarece: “Pesquisas anteriores indicaram que o impacto crucial, levando à criação da lua, ocorreu cerca de 50 milhões de anos após a inauguração do sistema solar. Combinando isso com esta pesquisa mais recente, deduzimos uma janela incrivelmente concisa de 50 milhões de anos para a rápida formação e solidificação da lua.”

À medida que a ciência continua a evoluir e refinar nosso entendimento do cosmos, tais descobertas sublinham a natureza dinâmica do conhecimento, remodelando continuamente nossa compreensão do universo.

Fonte: https://www.geochemicalperspectivesletters.org/article2334/

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